CAPELANIA E EVANGELISMO
Preâmbulo
Com a necessidade de regularizar o curso de capelania
dentro das leis nacionais e de capacitar
os operantes da mesma, visando a qualidade e desempenho no atendimento das
pessoas com diversas necessidades que vão desde as emocionais, passando pelas
afetivas, religiosas chegando finalmente as necessidades espirituais, foi que essa
grande arte e braço da evangelização ganhou notoriedade nas últimas décadas,
mui especialmente dentro do Brasil por parte dos líderes religiosos. Foi
principalmente a vontade de trazer um conforto psico-espiritual e ajudar as pessoas com entusiasmo, alto
estima e estimulo que as principais instituições tais como hospitais,
presídios, escolas, universidades entre outras deram uma atenção especial a
esse tipo de trabalho. Podemos hoje dizer que o curso de capelania tornou-se um
dos cursos mais procurados pelo povo evangélico no mundo todo. Pra se ter ideia dos benefícios da capelania,
os países que mais investiram nos cursos de capelania, tais como os europeus e
os EUA, o evangelho cresceu de forma destacada.
Definindo
Capelania
Etimologicamente falando, as raízes do termo “capelania” vem de “capela” e essa palavra assume designitivamente uma idéia de lugar
discreto, simples, porém de grande importância para aquilo que compreendemos
como “ apoio e socorro extra – paroquial”.
Em outras palavras podemos dizer que exercer capelania é
estender a mão amiga de socorro espiritual e religioso fora das limitações do
espaço físico da “eclesia”. Digamos
então que seja uma extensão do apoio cristão fora da igreja. O curso de capelania surgiu para suprir exatamente essa carência
por partes das pessoas que sentiram um chamado especial para levarem
atendimento espiritual e bíblico aos necessitados fora da igreja e ao mesmo
tempo contribuir na estruturação espiritual, emocional, bíblica, teológica,
psicológica, técnica e apologética para todos aqueles envolvidos no trabalho de
visitação em hospitais, presídios ou em outros lugares sempre focando a
lapidação daqueles que levaram uma palavra de conforto e esperança não só aos
pacientes como também a seus familiares que estão vivenciando momentos de
crises.
Se formos pesquisar pelos anais históricos e cronológicos
da igreja, perceberemos que a primeira pessoa a sair além das paredes da igreja
foi Teodósio (378-395), o mesmo que
oficializou o cristianismo dentro de Roma, no período em que o império era
soberano.
Se levarmos em conta o fato de “delimitações
territoriais”, perceberemos automaticamente os efeitos que foram produzidos. A delimitação territorial trouxe consequências
no que concerne ao atendimento sacerdotal a toda Eclésia. Portanto, também, é daqui que se vislumbra o início da
capelania, isto é, o atendimento extra-eclesiástico em face do distanciamento
das pessoas, da igreja, em todos os sentidos e aspectos.
A Capelania é, em sua essência, uma verdadeira e
necessária assistência Religiosa e Social, já prestada, através da Lei 6923 art. 5 e inciso VII, endossada na Constituição Federal de 1988, aos
serviços Civis e Militares. É indubitavelmente um serviço de caráter espiritual e
evangelístico, realizado por um agente operante e preparado, que recebe o nome
de Capelão ou Ministro do Evangelho, direcionado
para o evangelismo pessoal ou em grupo.
O campo de atuação é diversificado tais como instituições
parlamentares, presídios, asilos, centros de recuperação unidades hospitalares,
hospitais, quartéis militares, instituições publicas ou privadas, instituições
educacionais, entre outros.
Na realidade, essa proposta de “assistenciar”
espiritualmente os necessitados, além das paredes da igreja, não vem de hoje. Observemos
que a igreja cristã, desde suas raízes, preocupou-se com o atendimento
particularizado ao necessitante tanto dentro como fora do contexto da igreja.
Desde o surgimento da eclesia
que ocorreram mudanças em suas formas e variações no transcorrer do seu
desenvolvimento histórico e isso foi refletido na ministração sacerdotal. E uma
grande prova disso foi a preocupação dos líderes religiosos, que após se
agruparem, propiciaram a oportunidade de atendimentos particulares com ampliação
maior e foco não só evangelístico como também eclesiástico propriamente dito. A
esse tipo de atendimento eclesiástico particularizado, é que denominamos de Capelania.
Os objetivos da Capelania entre outros, é oficializar sua
atuação nas leis nacionais. E para que isso, a cada dia, seja mais e mais
respeitado e intensivo, precisa-se qualificar pessoas para o exercício e fim
desejados. Em outras palavras, é de preocupação da Capelania preparar, treinar
e capacitar a pessoa do Capelão para que este possa desenvolver suas habilidades dentro das áreas
Social e Religiosa com qualidade e excelência.
Quem
é o Capelão ?
Podemos dizer que o Capelão ou o operante em exercício
dos objetivos da capelania, é aquele que atua como um verdadeiro assistente religioso
e ao mesmo tempo social. Sua missão principal é contribuir de forma direta e
intensiva com a Sociedade, cuidando e zelando da saúde espiritual, emocional,
moral e religiosa do ser humano.
De antemão, de acordo com o Presbítero e professor Odemir Silva, Bacharel
em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo, em sua obra "Curso de Capelania" postado pelo
site Teologia e educação, a pessoa
candidata a ser capelã precisa está apta, no mínimo, a 13 ordenanças:
- Ter a motivação correta (direção do Espírito Santo);
- Ter convicção do valor de cada pessoa para Deus;
- Ser madura na fé (ter experiência pessoal de conversão
a Jesus);
- Emocionalmente equilibrada;
- Saber ouvir (dar tempo, atenção e saber guardar confidências);
- Ser experiente na Palavra de Deus (sua praticidade);
- Saber cuidar da aparência pessoal;
- Ter habilidade para comunica-se (linguagem adequada);
- Sensibilidade para identificar oportunidades;
- Ter flexibilidade;
- Ser submissa à autoridade;
- Ter tato e profundo respeito às opiniões adversas;
- Ser perseverante no trabalho.
Quem deseja exercer a capelania com excelência, precisa
inicialmente entender que o chamado divino para esse exercício, requer que
cative e garimpe, através da oração, passando por meio de questões relacionais,
e levando em conta principalmente os aspectos psicoteológicos. Até porque se, o operante da capelania, tiver uma
preparação equilibrada em uma instituição clássica e respeitada, e o mesmo
levar a sério suas etapas de preparação bíblica, espiritual e teológica,
entenderá como refutar, de forma respeitosa e apologética as controvertidas e heréticas
opiniões reinantes nos tempos hodiernos.
Indubitavelmente o capelão precisa ser uma pessoa atuante
na oração. É inadmissível
ao capelão fugir de suas responsabilidades espirituais entre elas, a sua vida
consagrada e embasada no Jejum e na oração.
Até porque no momento que está levando a Palavra de Deus, levará com
autoridade e unção, pronta para enfrentar as potestades e forças do mal.
E. M. Bounds , baseado nas palavras paulinas registradas
em Ef. 6.10-13, se expressou dizendo:
“Falar aos homens,
a respeito de Deus é uma grande coisa, mas falar a Deus a favor dos homens é
coisa maior. Jamais falará bem e com real êxito aos homens em nome de Deus,
aquele que não aprendeu bem como falara a Deus em favor dos homens”
É essencial ser cheio do Santo Espírito de Deus para
poder atuar debaixo do domínio e do poder de Deus (At 1.8).
Mas também não podemos esquecer que o conhecimento não
deve ser ignorado. A meditação da Palavra de Deus é essencial. O capelão
precisa de forma incansável buscar o conhecimento para está preparado a
responder ao evangelizando, dirimindo suas diversificadas dúvidas teológicas,
vivenciais, relacionais e procurar estar informado sobre as interações, no
diálogo inter-religioso e interpessoal. ( 2 Timóteo 2:15). Não pode faltar ao aspirante pelo exercício do
capelionato o amor a Jesus Cristo. O
Capelão precisa e necessita amar a Cristo e mostra esse amor guardando e
praticando sua Palavra no coração. Elementar que para isso acontecer ele
precisa está sobre a cobertura de uma verdadeira conversão. Se o capelão não
for convertido, ele não poderá dialogar convictamente acerca das experiências
de sua conversão bem como de sua intimidade com a terceira pessoa da Trindade. (II Co. 5.17);
Por mais preparado, intelectualmente que seja, o operante
da capelania, deve acreditar no seu chamado, dependência divina e convocação
para o exercício de sua função. A chamada deve nascer no seu coração, e ele
precisa se dispor de forma livre ao peso de sua atuação mediante o trabalhar de
Jesus Cristo na ação do Seu Santo Espírito. (Mt. 4.19)
O Capelão também precisa, em pleno exercício de suas
responsabilidades, ser coeso e equilibrado não só no aspecto intelectual como também
espiritual e psicológico, para que não ocorram “excessos” que venham a
prejudicar ou fechar as portas, que com muitas dificuldades foram abertas e
também para corroborar na pregação do evangelho e sua boa chegada ao coração
daqueles que serão assistencializados.
Sinceridade é o que não pode faltar na relação do Capelão
com Deus. Quem deseja ser um exímio expoente desse segmento precisa “viver o
que prega e pregar no meio que vive”. Precisa ser original em seu comportamento
para que as pessoas percebam nos mínimos detalhes. Sempre tratando as pessoas
com amor, pureza, fé e acima de tudo ética. Sempre embasado no bom testemunho. (I
Tm. 4.12).
Impossível também para os candidatos ao exercício da
capelania, é não ter amor aos perdidos. Até porque é esse o sentimento que
teoricamente deve ter levado os aspirantes a serem capelães. Amados, precisamos
simplesmente amar as vidas, enxergar o destino final daqueles que irão para o
Geena. Precisamos lutar pela salvação e pela restauração moral e espiritual dos
evangelizandos.
Precisa-se adotar a dor e o sofrimento dos perdidos e ao
mesmo tempo agir com compaixão, com piedade, com misericórdia para aqueles que
perecem sem Deus, sem Paz e sem Salvação.
A Palavra de Deus é enfática ao apresentar esse
sentimento sempre presente no ministério do maior capelão de todos os tempos,
Jesus Cristo de Nazaré. É a própria Bíblia que nos textos de Mateus registra: “Jesus Cristo vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam
aflitas e exaustas como ovelhas sem pastor”, (Mt. 9.36).
Capelania
e Evangelização
A pessoa do capelão, no bom exercício de suas funções e
habilidades, poderá contribuir com o Estado e a União, desenvolvendo
produtivamente nas áreas da Pregação
e Evangelização. Eis então a necessidade do capelão conhecer e praticar
com excelência essa grande arte que é a Evangelização.
A arte de evangelizar, trás em sua essência a
contribuição para alimentar e socorrer aos necessitados. Vejamos o pedido e
ordenança do nosso mestre Jesus em Mateus 25. 34 a 40 :
“... Vinde benditos de meu pai! Entrai na posse
do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e
me destes de comer, tive sede, e me destes de beber, era forasteiro, e me
hospedastes, estava nu, e me vestistes, enfermo (adoeci), e me visitastes,
preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te
vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando
te vimos forasteiro (estrangeiro) e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E
quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo lhes
dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizeste a um destes pequeninos
irmãos, a mim o fizestes”.
Veja o que a escritura também nos diz em Mt. 9. 35-38 :
“Percorria Jesus todas as cidades e
povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda
a sorte de doenças e enfermidades. E então se dirigiu a seus discípulos e
disse: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao
Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara”,
Portanto o que nos resta é colocar em prática o pedido do
mestre Jesus, que está a ecoar nos ouvidos daqueles que querem militar nesse
lindo ofício:
“Por que eu dei o
exemplo, para que, como fiz, façais vós também” (Jo 13.15).
Os corredores dos hospitais e as celas dos presídios são
consequências da falta de Deus na vida das pessoas. E a capelania tem sido um
braço forte no combate também a violência através da evangelização a esses
segmentos.
Pra se ter ideia, estatisticamente falando, o
quadro da Sociedade que vivemos não é muito favorável ao bem estar da
humanidade. Segundo recentes pesquisas, a morte de jovens em acidentes de
transportes cresceu mais de 30% em dez anos, muitas delas por influência de bebidas.
Aqui está um exemplo da falta de Educação das massas no Trânsito. Na realidade,
baseado nos dados fornecidos pela OMS, a cada um ano entre esses dez últimos,
de 2007 a 2017, estão morrendo 1,2 milhão de adolescentes dentre 10 e 19 anos
por causas que poderiam tranquilamente serem evitadas e no mínimo dois terços
das mortes acontecem nos países em desenvolvimento, principalmente na África e
região sudeste da Ásia.
No ranking de mortes que poderiam ser evitadas,
temos em terceiro lugar mortes por suicídios (67.149), em segundo lugar mortes
por infecções respiratórias (72.655), e liderando o ranking de mortes evitáveis
temos os acidentes de trânsito (115.302). De acordo com o Jornal O
Globo, ha dez anos atrás, Alagoas era o estado com maior taxa de assassinato
de jovens: 125,3 para cada grupo de 100 mil jovens. O Estado do Espírito Santo
vinha em segundo lugar, com taxa de 120. O Distrito Federal ficou em sexto e o
Rio de Janeiro em sétimo, com 72,5.
Entre as capitais, Maceió tinha a taxa mais alta, com 251,4, seguida por
Recife (211,3). O Rio, que ha quase duas décadas ocupava a terceira posição,
com taxa de 141,1, aparece agora em 20.º (taxa de 72,8). Nesta mesma época,
pela primeira vez em dez anos, o Nordeste teve mais vítimas de homicídio jovens
do que o Sudeste: 6.742 ante 5.911. Nesse tempo, as vítimas nordestinas eram um
terço das do Sudeste.
Segundo informações do jornal O Globo, entre 2005 a
2015, o Brasil teve um crescimento de 14,22% no número de assassinatos. E de
forma surpreendente tivemos dois lados da moeda, em uma face temos a baixa do
índice de homicídios em estados de maior população, a exemplo de São Paulo e
Rio de Janeiro. Na outra face temos um aumento do índice de mortes, dobrando no
Norte e Nordeste brasileiro, como é o caso do Amazonas, Ceará e Maranhão. Um aumento bastante observado foi o do Estado
de Alagoas que houve um crescimento de quase 37%, na realidade 36,54%. Para se
ter ideia, a taxa de assassinatos para cada cem mil pessoas é de 49 mortos.
Essa análise, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), coloca
Alagoas abaixo só do país de Honduras (103 mortes por 100 mil habitantes),
ficando a altura do segundo país que mais mata por assassinato nas Américas,
que é a Venezuela.
Continuando neste quadro de horror social, o Ministério da Justiça e Instituto Sangar nos informam o mapa atual de Violência presente no corrente ano. Vemos que o aumento de homicídios no Brasil, nas últimas décadas, teve como motor a morte de jovens. Já em 2008, a juventude de 15 a 24 anos representava 18,3% da população, mas o número de jovens assassinados (18.321) correspondeu a 36,6% do total de homicídios no país.
Atualmente, baseado no estudo proporcional
realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve sim uma
queda na taxa de homicídios depois de 2010. Principalmente em cidades que
estavam no topo da pirâmide de violência urbana. E podemos alegar que as
maiores quedas ocorreram no Espírito Santo (27,6%), Paraná (23,4%) e o Estado
alagoano (21,8%). Porém, em contrapartida, houve um chamativo e intensificado
crescimento das taxas de homicídios entre 2010 e 2015 no Nordeste brasileiro,
em especial nos estados de Maranhão (52,8%), Piauí (54,0%), Rio Grande do Norte
(75,5%) e o Estado de Sergipe (77,7%), que lidera em 2017 o ranking brasileiro
em homicídios. Esse é o quadro estatístico e miserável que tem incomodado as
mentes pensantes e os sociólogos de todo o país. Quando falamos de miséria, não
nos limitamos apenas no aspecto de violência urbana, mas também nos atropelos evidenciados
no contexto social. Para termos ideia, de acordo com o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) ha uma década atrás, quase 14 milhões de
pessoas passavam fome. Treze anos depois muita coisa não mudou, ao contrário,
de 52 milhões de domicílios particulares estudados, foi constatado que 14
milhões de pessoas viviam com insegurança alimentar grave e 6 milhões de
indivíduos moram em domicílio com renda mensal percapita que não ultrapassava
R$ 65 por pessoa. E por aí vamos. E o estarrecedor é que atualmente este caos
generalizado cresce em proporções maiores em âmbito mundial.
Mas o que os grandes governantes ainda não
perceberam é que a única forma de estancar esta "sangria social" e
essa violência generalizada é o combate direto às suas bases. E qual a arma que
podemos usar para combater esta realidade cruel? Ora que o digam os
evidenciados estudiosos Jean-Jacques Rousseaum, Johann Pestalozzi, Friedrich
Hegel, Émile Durkheim, John Dewey, Lev S. Vygotsky e o próprio Piaget.
Partindo do princípio, percebemos um grande
desequilíbrio entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Enquanto que
nos primeiros, o índice de drogas, violência, miséria e morte diminuíram, o
segundo, a cada dia, tem aumentado. Foi descoberto então que o segredo dessa
desproporção estava justamente no investimento da educação. Queridos, a
Educação é a espada que corta por absoluto o mau de ordem moral. Sabemos que o
ser humano na fase adulta é o produto final de sua trajetória deformação. Neste
trajeto, percebe-se então facilmente a importância e ao mesmo tempo a necessidade do fator “Educação” como um
reagente indispensável nesta formação do ser social. É
facilmente percebido que o indivíduo social, ao passar pela reavaliação dos
conhecimentos adquiridos na infância e adolescência, emite o reflexo desta em
sua vida adulta. Endossando nosso ponto de vista, o escritor humanista e
ensaísta francês Michel Eyquem de Montaigne( 1533 -1592), ao submeter-se
numa profunda análise exegética acerca dos dogmas da sua época, analisando
Instituições, opiniões e costumes, revela a importância da educação infantil,
como pressuposto para constituição do sujeito.
Em vista de tudo isto, onde se encaixa a Religião,
sua proposta educacional, pedagogia cristã, com seus confortos espirituais e
bálsamos espirituais apresentados através da exposição do evangelho? Será que a
Evangelização tem sua parcela de contribuição na restauração do ser social?
Bem, os presídios e os hospitais que o digam.
Quando um capelão está rompendo as barreiras das quatro paredes e saindo aos
hospitais evangelizando não só um portador de uma enfermidade crônica ou não,
no momento que está levando a palavra de Deus a um vitimado da violência ou a
um presídio cheio de detentos, ele está a palavra educadora e transformadora do
Evangelho.
Sabemos que hoje as igrejas evangélicas estão investindo
na capelania e desenvolvendo trabalhos sociais e evangelísticos com resultados
fantásticos. De acordo com a Revista VEJA e segundo o censo penitenciário, 80%
dos detentos estão contaminados pelo bacilo da tuberculose. Um em cada seis é
portador do vírus da Aids. Muitos condenados, por falta de assistência jurídica,
continuam presos mesmo depois de cumprir sua pena. Uma matéria feita pelos
jornalistas Daniel Nunes Gonçalves e Roberta Paixão da mesma fonte de
informação relatam que desde a década de 90, missionários da Assembleia de
Deus, a maior igreja evangélica do país, começaram a visitar regularmente o
presídio. No Rio de Janeiro, a pregação carcerária começou em 1993, quando o
pastor Caio Fábio, da Igreja Presbiteriana, batizou de uma vez treze
convertidos no presídio de Bangu I. Entre eles estava José Carlos Gregório, o
“Gordo”, líder do Comando Vermelho, famoso por ter sequestrado um helicóptero
com o qual tirou o traficante “Escadinha” do pátio de uma penitenciária. O caso
do pastor Cesar’El,da Assembleia de Deus, é ainda mais espantoso. Antigamente
conhecido como “Eduardo Capeta”, o ex-comandante das bocas-de-fumo do Morro do
Andaraí, no Rio, converteu-se há três anos por insistência da mãe e tornou-se
um ídolo musical. Cesar gravou um disco com versões evangélicas de raps,
incluindo aquele que diz "Eu só
quero é ser feliz/ Andar tranqüilamente na favela onde eu nasci." O
refrão mudou para "Você pode ser feliz/ Aceite Jesus, que na cruz morreu
por ti." A música virou exemplo de vida atrás das grades. Que mistério é esse que os capelães em todo o
Brasil, através da Evangelização tem lapídado o caráter e a personalidade do
cidadão extraviado do caminho da integridade e da moral mediante a influência
das Sagradas Escrituras?
O segredo está aí, a Palavra de Deus na vida e na
boca dos capelães. A Bíblia ainda é a fonte restauradora não só espiritual como
também moral e social. E a mesma nos exorta que o mundo está sob a influência
do mal de ordem moral denominado Pecado. Ora, se a Educação secular, com seus
princípios morais, prepara o homem para conviver em harmonia com a Sociedade, a
Religião, ou melhor, a Educação religiosa, através da Evangelização por esta
grande mão social, que é a capelania, por outro lado lapida, transforma,
purifica, santifica e prepara o homem para morar no céu, ressociabilizando-o a
viver em paz e harmonia com os demais.
Em oposição a sociólogos e escritores famosos como
Durkheim, David Hume, Freud e Nietzsche, discordantes da obra prima
que é a Educação Religiosa através da Evangelização e opositores da linda
influência desta na formação e restauração do cidadão, a Bíblia em suas
contundentes e reveladoras mensagens, trazem uma nova perspectiva de vida aos
homens que perderam todas as suas esperanças e aos seus olhos, oportunidades. É
bem verdade que existe uma tendência maior do homem em acreditar na
ilegitimidade das crenças religiosas do que em milagres, no poder da
oração e na transformação do homem pela influência da Evangelização.
É aí então que entra a pessoa do capelão
evangelizador neste processo evolutivo de mudança e transformação do cidadão. O
verdadeiro capelão e evangelista cristão, o evangelizador analítico, deve
conciliar teoria e prática no processo evangelístico cristão, pois existem nele
condições ideais e coerentes ao verdadeiro crescimento do indivíduo, uma vez que
a dinâmica Palavra de Deus com seu conforto e doutrina espiritual é fator
indispensável ao combate da violência, a fome e a miséria espiritual.
Queridos
operantes da capelania, temos em nossas mãos uma arma poderosa para contribuir
contra a violência e a favor da estabilidade social. Esta arma é a Palavra de
Deus transmitida através da evangelização. A contribuição da Igreja no
transcorrer da história para a Sociedade não é outra senão o combate ao
desequilíbrio moral e social através da Educação Religiosa mediante a
propagação da Palavra de Deus. Indubitavelmente, a capelania é um dos grandes
braços e amiga do Estado na erradicação do mal de ordem espiritual, social e
moral. Invistamo-nos na Educação religiosa, através do ensino bíblico e no
Evangelismo, propagado pelos capelães e então assim viveremos em uma Sociedade
melhor e mais justa.
Então mãos à obra. Levemos a Palavra
transformadora e educacional.
“Toda a
Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para
repreender o mal, para corrigir os erros e para
ensinar a maneira certa de viver” (2 Tim
3.16)
Estratégias
úteis e ética no exercício da capelania
“Vivam entre os
pagãos de maneira exemplar para que mesmo que eles os acusem de praticar o mal,
observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua
intervenção”. 1Pe 2.12
De acordo com o que entendemos sobre Ética podemos dizer que é a parte inserida
na Filosofia que trata acerca da moral, ou melhor dizendo, de “tudo que gira em torno do correto, do
coerente e do decente”.
Quando nos referimos à ética voltada ao evangelismo, no exercício da Capelania,
estamos na íntegra tratando acerca de várias formas, dentro dos parâmetros
legais da apologética, daquilo que entendemos ser “o perfeito comportamento do
Evangelizador” na sua abordagem ao evangelizando. Elementar que quando tratamos
de uma boa abordagem, ou melhor, de uma boa aplicação da ética na arte do
evangelismo, precisamos levar em conta que essa ética precisa ser analisada
dentro de um contexto social limitado evidentemente a tempo e a espaço uma vez
que o que entendemos de “moralidade” sempre está em “trânsito”, isto é, nunca
estática, mudando sempre dentro de um contexto social de determinada época ou
localidade geográfica ( Tempo e espaço). É justamente isso que precisa ser
avaliado pelo capelão evangelizador no ato de sua intenção. O mesmo precisa
considerar tudo que distingue “Ética nos padrões mundanos” versus
“ Ética nos padrões bíblicos”. Para que não ocorram resultados opostos aos desejados
no término da evangelização quer seja nos hospitais, nos presídios ou em
qualquer outro campo de atuação da capelania.
A norma que a evangelização
deve atender é a Palavra de Deus
permanente e imutável, independente de tempo ou espaço.
(Silas Tostes extraído da revista Evangelizar n. 7)
Assim, a prática da ética na evangelização por parte do
capelão, não será sempre aquilo que é socialmente aceitável, mas sim o que é
divinamente determinado. Até porque o alvo do capelão pode ser um indivíduo que
já teve sua mente trabalhada e influenciada por uma seita ou heresia.
Eventualmente, aquilo que a sociedade não aceita, justamente o que é
indesejável e repugnante aos padrões do mundo, é que será a ética na
evangelização. Entender isso e aceitá-lo, é fundamental ao tratar desse tema.
Porem as Escrituras Sagradas não
economizam instruções acerca daquilo que é bom e correto. O que o capelão
precisa é repassar ao ouvinte de forma sábia e equilibrada. Sendo assim,
tomemos o termo em um sentido mais especifico, para dizer que existe uma ética
divinamente determinada na capelania com foco na evangelização.
Na realidade, muitos querem ser capelães, evangelizar hospitais, ganhar almas para
Cristo nos presídios, porém, em contato com os evangelizandos, atingem suas crenças, ofendem
seus dogmas religiosos, são "radicais" na abordagem, e o pior, parece
que estão mais "brigando" ou " discutindo " do que
evangelizando propriamente dito. Mas isso
tem uma explicação, são pessoas despreparadas na Palavra, que não tem a
mínima preparação bíblica nem a sensibilidade de Cristo a ponto de saber que
precisa melhorar para com excelência servir.
Precisamos enxergar o que está por trás daquela vida a ser alcançada. O
evangelizando é uma pobre alma que está caminhando a passos largos para o inferno. Observe que Jesus nos deixou um maravilhoso
exemplo baseado em passos para sabermos abordar no exercício da
capelania, os evangelizandos, formas de como evangelizar os pecadores através
do seu encontro com a mulher samaritana (João 4:1-29).
Jesus nos deixou um maravilhoso exemplo
baseado em passos para sabermos abordar os evangelizandos. Formas de
como evangelizar os pecadores através do seu encontro com a mulher samaritana
(João 4:1-29).
O
primeiro Passo – Ir ao encontro do Evangelizandos
( Jo 4.3-7)
Queridos capelães, não podemos esperar que os necessitados venham
até-nãs. Veja a performance de Cristo. Ele
poderia ter esperado que a mulher samaritana viesse ao seu encontro em
Jerusalém, ou até mesmo na Galiléia, em Cafarnaum. Se analisarmos enfaticamente o texto,
perceberemos que nosso mestre
foi descansar, após enfado, nas proximidades
do poço de Jacó, em Sicar. É bem
verdade que o momento não era muito favorável para aparecer alguém para buscar água, pois o horário era por
volta de diante de um sol causticante. Mas Jesus, acreditamos, usando parte de
sua natureza divina, estava esperando aquela
pobre alma. Ele vivia o que pregava e pregava o que vivia. A Grande Comissão do
"Ide" dada aos discípulos por ele (Mt 28:19) era presente em todo o
seu ministério.
"Paulo nos assegura que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra
de Cristo (Rm 10.17). O grande apóstolo
raciocina coerentemente : "Como pois
invocarão aquele em quem não creram? e como
crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" . É óbvio que o primeiro
passo para levar um pecador a Jesus é ir até ele coma palavra! (Rm 10.14,15; Mt 9:23-26; Lc 5:30-31; 7:37-39;
11:37-39; 19:5-6.). Ele era consciente que precisava ir de encontro com
o Problema, levando a solução.
SEGUNDO
PASSO - DESPERTAR A CURIOSIDADE DELES
(vs. 7 a 9)
Jesus fez um simples pedido à samaritana: “dá-me de beber.” Entretanto, este pedido causou uma reação
na mulher: "como você, sendo um
judeu, pede água para mim, samaritana?". O fato de judeus e
samaritanos serem inimigos provocou esta reação. Porém Jesus
era diferente e a mulher interessou-se em saber o por que.
Se nós, queremos agir como verdadeiros capelães, pregoeiros do
evangelho, precisamos agir da mesma maneira que Cristo em relação ao mundo e as
pessoas que são alvos de nossa investida evangelística. Precisamos despertar a curiosidade dos evangelizandos, principalmente através de nossa conduta
comportamental e tratamento na abordagem.
Mas finalmente, o que
existe em nós
que pode gerar a curiosidade dos
pecadores?
Podemos
desenvolver algumas qualidades que podem ser facilmente identificadas pelo
evangelizando e ao mesmo tempo servir de sustentáculo para uma investida
satisfatória no momento da evangelização.
a) UNIÃO COMO SENHOR, como integrante do corpo de Cristo: "a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam
eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste "
(Jo 17.21 ), quem tem união com o Senhor, tem intimidade com ele e por consequencia,
o brilho dos céus na vida. ( Ex. 34.29,35)
b)
DIFERENÇA, Como sal da terra para trazer sabor da santificação e Luz para resplandecer em um mundo de trevas: " Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como
lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a
cidade edificada sobre um monte;nem se acende uma candeia para colocá-la
debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na
casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso
Pai que está nos céus”. ( Mt 5:13-16 )
c)
TESTEMUNHO PERFEITO, de um legítimo filho de Deus: "Fazei tudo sem murmurações nem contendas,
para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no
meio de uma geração pervertida e corrupta,
na qual resplandeceis como luzeiros no mundo" (Fp
2:14,15)
d)
FÉ EVIDENTE, que desperte os olhos dos mais
atentos: " Ela disse a seu marido:
Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus." ( 2 Reis 4:9); "Então, o mesmo Daniel se distinguiu
destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o
reino. Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não
puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiei, e não se achava nele nenhum erro nem culpa." ( Dn 6:3
e 4 )
ESTRATÉRGIAS
Uma boa técnica para despertará curiosidade daqueles que estamos a
evangelizar é a da PERGUNTA estratégica:
I - SE O SEU CORAÇÃO PARASSE DE BATER AGORA, PARA ONDE IRIA SUA ALMA?
lI. SE VOCÊ MORRESSE, SUA ALMA
CHEGASSE À PORTA DO CÉU E LÁ UM ANJO LHE PERGUNTASSE: "POR QUE
DEVERIA EU DEIXÁ-LO ENTRAR NO CÉU?". O QUE VOCÊ RESPONDERIA?
III - VOCÊ SABE QUANTAS RELIGIÕES EXISTEM NO MUNDO?
JÁ LHE INFORMARAM DE QUE, NA VERDADE, SÓ EXISTEM DUAS?
TERCEIRO PASSO - FALAR A
PALAVRA CERTA NO TEMPO CERTO
Observe que apesar do interesse e curiosidade demonstrados pela mulher
samaritana, Jesus trabalhou com ela na calma. A mulher
estava envolvida na atividade de retirar água do poço e Jesus levou-a a
interessar-se pela água viva. (Vers. 10). Percebemos aqui que Jesus mostrou-lhe
que conhecia fatos acerca da vida dela (vs.
16-18) a ponto da Samaritana pensar que ele fosse um profeta. A mulher queria saber onde deveria adorar a Deus: em
Gerizim ou em Jerusalém (v. 20). Jesus
ensinou-lhe que Deus procura quem o adore em espírito e em verdade (vs. 23 e
24). Foi neste ponto que a mulher lembrou-se da promessa do Messias e que Jesus
revelou-se como o Salvador prometido (vs. 25 e 26).
O segredo para apresentar a
PALAVRA CERTA no TEMPO CERTO é o trabalho na dependência do
ESPÍRITO SANTO. Já vimos acerca da obra que o Espírito
Santo faz, nos capacitando com poder, autoridade e sabedoria para evangelizar
(Atos 1:8, Mt 10:19 e 20).
ESTRATÉGIA : Para cada tipo de
pessoa há
uma maneira melhor de apresentar o Evangelho,
precisamos falar na linguagem de,
quem está nos ouvindo.
A
abordagem daquele que evangeliza e leva a palavra deve ser acima de tudo específica.
O capelão precisa estar atento para trazer uma palavra evangelística de acordo
com a realidade daqueles que estão a ouvir. A linguagem deve ser clara e
precisa atender a necessidade de quem está sendo evangelizado. vejamos:
A pescadores: "Eu vos farei pescadores de homens" (Mt 419).
A pessoas
acostumadas à vida agrícola: o
semeador (Mt 13:1), o joio e o trigo (Mt 13:24), os lavradores maus (Mt
21:33).
A apreciadores de esportes: I Co 9:24-27.
A conhecedores da vida pastoril: Jo 10:7ss
A familiarizados à rotina militar: Ef 6:10-17
QUARTO PASSO - NÃO CONDENAR
Nunca comece uma mensagem de evangelização
condenando o evangelizando. Ele estar acamado ou preso precisando de uma
palavra de socorro e não de condenação. Seja sábio(a). Haja com prudência.
Mostre aos “condenados” a saída, a solução.
LEMBRE-SE:
Não somos dignos de julgar, quanto mais de condenar alguém.
Evangelizar não é se fazer ou
promotor de alguém. Observe que o próprio Jesus não condenou a mulher samaritana ao contrário, falou do seu pecado,
lembrando-lhe de seus cinco maridos. Situação em que ela própria sentiu sua condenação. Em João 8:11, podemos observar a palavra que Jesus deu à mulher surpreendida em
adultério: "Nem eu te condeno; vai-te e não peques mais".
“Condenar
uma pessoa pelos seus maus feitos,
serve muitas vezes, para fechar a porta de oportunidade
para evangelizá-la”.
Lembremos que ser capelão assim como ser um cristão genuíno é muito mais
do que seguir regras como "não fumar” e "não beber". Lembre-se que quem convence a pessoa de seu pecado, da justiça de Deus e do juizo é o próprio
Espírito Santo de Deus! ( Jo 16:8 ).
AS DESCULPAS MAIS USADAS PELO EVANGELIZANDO
Com o intuito de facilitar o capelão se
deparar com alguns indivíduos com concepções visionárias já estabelecidas e
para que o operador da capelania possam se sair bem no exercício da
evangelização, trazemos algumas desculpas bastante utilizadas no ato da
abordagem.
“Quando senti
procurarei ser crente"
Vou regenerar-me
primeiro” “Toda
religião é boa.
Eu
sendo sincero é o que importa"
"Não creio no inferno
no castigo eterno"
"Sou ateu,
materialista,
etc..."
Dentro de todo um dinamismo na
arte da evangelização efetuadas pelos capelães, trazemos aqui alguns argumentos
usados pelo evangelizando que tenta se recusar a aceitar a
Jesus como Salvador e Senhor de sua vida na hora do apelo com
suas respectivas refutações bíblicas:
§ "Para mim não há solução; Deus não
me aceita mais. Sou o pior dos pecadores"
Refutação: Rm 10.9 –13; Lc 19.10; 1 Tm 1.15,16; Is 1.18; Jo 6.37
§ " Vou
regenerar-me primeiro”
Refutação: Rm 5. 8-11; Mt 9.12,13
§ “Quando
senti procurarei ser crente"
Refutação: Jr 17.9; Pv 28.26; Ap, 3.20
- “Toda religião é boa. Eu sendo sincero é o que importa"Refutação: Lc 13.3; Jo 14.6; At 16. 31
- "
Há muita coisa na Bíblia e no meio
evangélico que não consigo entender"
Refutação:
I Jo 5.9; 1 Co 13.2; Dt 29.29
- "Já
sou filho de Deus e Deus é amor. Ele não vai condenar um
ser humano que veio dele"
Refutação: Mc 16.16; I Rs 18.21;Lc 13.3
- " Vou ser perseguido, observado, zombado e visado"Refutação: Jo 16.33; 1 Pe 2.21; Mc 8.38
- " Hoje não, outro dia, mais tarde, deixa eu curtir”Refutação: Lc 12.19,20; II Co 6.2; Hb 3.7,8; At 17.30
- "Acho
que se me tornar crente, não conseguirei me manter firme!"
Refutação: Rm 14.4; Jo 10.28,29; Fl 1.6;
1 Pe 1.5
- " Conheço
muitos crentes errados e hipócritas por isso não quero
ser evangélico"
Refutação: Is 45.22; Mt 7.1; Lc
6.41
- "Nasci na religião de
meus pais, portanto já tenho a minha
religião"
Refutação:
Jo 3.5; Lc 13.3; 1 Pe 1.18
- "Não creio no inferno nem no castigo eterno"Refutação: SI 9.17; Mt 10.25; Lc 16.19-31
- "Sou ateu, materialista, etc..."Refutação: Hb 1.1; Is 34.16; 11 Tm 3.16( É preciso, bom e necessário o capelão tomar ciência que vai se deparar com várias situações e opiniões dos evangelizandos. É importante ler acerca dos erros da Teoria da Evolução, buscar depoimento na História de ex-evolucionistas, procurar fontes bíblicas mostrando fenômenos científicos existentes antes mesmo da ciência descobri-los...)
- "0 mundo tem tantas religiões, não sei
qual escolher”
Refutação: Is 24.15; 1 Rs 18.21
TEXTOS BÍBLICOS QUE TODO CAPELÃO PRECISA SABER:
Ao sair o capelão para
evangelizar ou pregar, o portador das boas novas precisa se armar de vários
textos bíblicos com intuito de ser bem sucedido. Este é o segredo do
sucesso na evangelização, o capelão precisa está
preparado e lapídado na Palavra (II Tm 2.15 ).
Com o intuito de ajudar aos
operante da capelania, segue-se os pontos mais importantes que
todo evangelizador precisa ter conhecimento:
§ Todos são pecadores ( Rm
3.23; Is 64.6)
§ A partir da queda espiritual de Adão, o homem:
- Passou a nascer no pecado (Jo
15.14 )
- Tomou-se filho da ira ( Ef 2.3 )
- Ficou cego em seu coração ( Ef 4.18 )
- Ficou corrompido e pervertido (Gn 6.12)
- Ficou corrompido e pervertido (Gn 6.12)
- Ficou alienado de Deus ( Gn 3.8 )
- Tomou-se injusto ( Ec 7.20 )
- Tomou-se Escravo do diabo (II Tm 2.26 )
- Ficou vazio do temor de Deus ( Rm 3.18 )
- Ficou vazio do temor de Deus ( Rm 3.18 )
·
Conseqüências da incredulidade e da rejeição de Cristo (Jo 3.18 – 36; Hb 2.3; II Ts 1.7-9; Hb 10.28,29)
·
O pecado
será punido ( Rm 6.23; Ap 20.15; Pv 14.12)
·
As obras boas não salvam ( GI 2.16; 3.11; Jo 6.29;Ef
2.8,9 )
·
O amor de Deus e sua provisão para a
nossa salvação
( Jo 3.16; G14.4,5; Rm 5.8; 1 Pe 2.24 )
( Jo 3.16; G14.4,5; Rm 5.8; 1 Pe 2.24 )
·
Necessidade de arrependimento
( Lc 13.3; At 17.30; Is 55.7; A 2.38 )
( Lc 13.3; At 17.30; Is 55.7; A 2.38 )
·
Jesus Cristo é o único caminho
( Jo 14.6; At 4.12; Jo 3.36; 10.9)
( Jo 14.6; At 4.12; Jo 3.36; 10.9)
·
Como receber Jesus ( Jo 1.12; Ap 3.20; Rm 10.9 – 11)
·
A vida eterna é recebida quando se recebe Jesus como salvador ( 1 Jo
5.11-13; Jo 3.16 )
·
Como Jesus apaga os nossos pecados
( Is 53.5; 1 Jo 4.10; Ef 1.7 )
( Is 53.5; 1 Jo 4.10; Ef 1.7 )
·
Fomos lavados do pecado pelo sangue de Jesus
( 1 Pe 1.18; Jo 1. 7-9 )
( 1 Pe 1.18; Jo 1. 7-9 )
·
0 perdão dos pecados é somente por Jesus
( Ef 4.32; C1 1.14)
( Ef 4.32; C1 1.14)
·
Necessidade da fé para ser salvo
(At 16.31; 10.43; Rm 5.1 3.25, 26 )
(At 16.31; 10.43; Rm 5.1 3.25, 26 )
·
A certeza de que Jesus está pronto para
receber o homem (Jo 6.37; Rm 10.13; Mt
11.28; Ap 22.17 )
·
A necessidade de novo nascimento e de
conversão
( 2 Cor 5:17; Jo 3.3-5 )
( 2 Cor 5:17; Jo 3.3-5 )
·
A necessidade de confessar Cristo como salvador
( Mt 10.32)
( Mt 10.32)
- A
segurança da nossa salvação
( 1 Jo 5.24; Rm 8.16 )
- O crente é guardado por Deus
( 2 Tm 1.12; 1 Pe 1.5; Jd 24 )
§ A inspiração das escrituras
( 2 Tm 3.16; 11 Pe 1.20,21 )
( 2 Tm 3.16; 11 Pe 1.20,21 )
§
A condição do homem sem Jesus é a de perdido
( Is 53.6; Rm 3.10)
( Is 53.6; Rm 3.10)
§
Necessidade
de freqüentar a igreja
( At 2.42,44,46 ; 1 Jo 1.3)
( At 2.42,44,46 ; 1 Jo 1.3)
§ Necessidade de renunciar
algumas coisas
( Mc 8.36,37; 1 Jo 2.15; 1 Tm 6.10; Tt 2.12
( Mc 8.36,37; 1 Jo 2.15; 1 Tm 6.10; Tt 2.12
De posse dessas informações,
indubitavelmente o capelão poderá sair melhor em seu investimento
evangelístico.
Será
que agora podemos falar deste Deus tão bondoso e do seu projeto tão maravilhoso? Com certeza!
Então, não perca mais tempo, Pregue o evangelho!
Soli
deo Gloria!
Prof.
Pr. Adriano Oliveira
E-mail: adrimaceio@hotmail.com
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